É grave! Desesperada, família quer levar jovem espancado em MT para Campo Grande

Postado em 08/12/2020 por Redação Rádio Princesa FM

A família de José Vitor dos Santos Maceda, 25 anos, vive um desespero completo. O jovem está em estado grave, em Cuiabá (MT), com o rosto desfigurado, depois de sofrer um suposto acidente de trânsito. Porém, a família analisou todo o contexto e garante que ele foi vítima de emboscada e espancamento. 

O caso ocorreu na madrugada de 29 de novembro, em Juína, onde o rapaz morava. Uma moça que já era conhecida dele o chamou para buscá-la em determinado ponto da cidade. Segundo uma tia, José Vítor estava sóbrio, não tinha problemas com ninguém e saiu em busca da garota. 

Instantes depois, ela recebeu um comunicado, dizendo que o sobrinho estava em uma UPA da cidade, em estado gravíssimo. Segundo o médico do local, ele chegou com traumatismo Craniano Encefálico grave, perna deslocada, rosto desfigurado, fratura no nariz e outros hematomas. 

Ainda segundo relato da família e da imprensa local, uma testemunha acionou o Samu ao ver o rapaz caído em uma rua de chão. Os dois capacetes que José levava e os chinelos dele sumiram do local do suposto acidente. No entanto, a Polícia Militar de Trânsito não foi chamada, como é de costume, e por isso não houve perícia no local. 

A família teria recebido fotos de uma pedra grande com sangue e pedaços de pau no local onde ele foi encontrado. Tais informações reforçam a tese que José Vitor teria sido violentamente espancado.

Um fato que intrigou os familiares foi que, dias antes do ‘’acidente’’, José e a jovem levaram um susto ao ver que um outro motociclista os tentou derrubar da motocicleta. 

A mulher que a vítima iria buscar mantém contato somente com uma irmã de José para saber o estado de saúde dele. A Polícia Civil de Juína foi cobrada para esclarecer o caso. 

Vaquinha

Inicialmente, a família lutou para que José Vitor fosse transferido de Juína para a capital Cuiabá. Agora, como grande parte dos parentes mora em Campo Grande, a batalha é para trazer o paciente para Campo Grande, em uma operação que envolve custos altos. 

Só quem pode esclarecer o que ocorreu é a própria vítima, que está inconsciente e pode não se lembrar do fato. Além disso, deve precisar de cirurgia plástica para reconstruir o rosto.