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Gaeco prende 7 e coloca tornozeleira em 2 por fraudes no seguro DPVAT em Cuiabá

Postado em 07/10/2020 por

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OGrupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPE), cumpriu 34 mandados judiciais na manhã desta quarta (7). Entre os endereços alvo da Operação Apate está um condomínio de luxo em Cuiabá, onde mora  um empresário investigado pelo órgão. Ao todo, sete pessoas foram presas preventivamente.

Além do condomínio há outros endereços que são alvo dos agentes. O objetivo do Gaeco seria desarticular um esquema de fraudes no Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) em Mato Grosso. As fraudes teriam ocorrido contra a Seguradora Líder-DPVAT. 

Vários mandados de busca e apreensão são cumpridos neste momento em Cuiabá. Empresários e agentes públicos estariam envolvidos. Os mandados foram determinados pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá e seu cumprimento teve apoio da 20ª Companhia Independente de Polícia Militar Força Tática.

Além das prisões e buscas, houve expedição de duas ordens para colocação de tornozeleira eletrônica. No curso da investigação, foram identificados mais de 30 crimes de falsificações de documentos públicos e estelionatos, praticados pela organização criminosa somente em Cuiabá embora esse número possa ser maior.

Conforme apurado, para a obtenção indevida dos valores de indenizações securitárias decorrentes de supostos acidentes de trânsito (Seguro DPVAT), a organização criminosa especializou-se em fraudes documentais sofisticadas, tais como: falsificações de documentos públicos de certidões de nascimento, casamento e óbito, de laudos de exames necroscópicos, boletins de ocorrências e outros documentos que instruíam os requerimentos indenizatórios, encaminhados à Seguradora Líder.

O suposto líder da organização criminosa é ex-policial militar e ostenta vasta ficha de antecedentes criminais. Há integrantes da organização criminosa com condenações criminais e alguns deles com vários procedimentos investigatórios por crimes da mesma espécie (estelionatos contra a Seguradora Líder-DPVAT).

Foram expedidos ainda mandados judiciais para bloqueio de contas dos investigados, sequestro judicial de imóveis e veículos utilizados pelos investigados.

O nome da Operação – “Apate” – é uma alusão à mitologia grega, segundo a qual Apate (em grego Ἀπάτη) era um espírito que personificava o engano, o dolo e a fraude. (Com informações da assessoria)

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