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Indígenas liberam turistas de Minas que pescavam no Xingu: medida contra Covid

Postado em 29/09/2020 por

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Os 14 turistas de Minas Gerais quer foram mantidos reféns por indígenas da Aldeia Rawo, da etnia Ikpeng, no Parque Indígena do Xingu, desde domingo (28), foram liberados na noite de ontem (28). O grupo pescava em um rio da região, quando foi surpreendidos. Informações apuradas pelo  apontam que todos estão bem.

Segundo a Polícia Federal (PF) de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá), 14 turistas de Minas Gerais pescavam em uma fazenda, quando invadiram a reserva indígena por acidente. Para liberá-los, a PF teve apoio da PM. Não foi necessário uso de força.

“Chegamos à Aldeia aproximadamente às 17 horas, foi feito contato com os indígenas no intuito de gerenciar a crise, usando a negociação, por volta das 19 horas a questão foi resolvida de forma pacífica, preservando a vida dos reféns e dos índios da etnia Ikpeng”, diz um policial, que conversou com a reportagem pela rede. A Polícia Federal ficará com inquérito da possível pesca ilegal.

A Funai de Canarana (a 823 km da Capital) frisou que não se tratava de sequestro e que houve uma invasão à terra indígena no Xingu pelos turistas. Uma equipe da Funai também foi ao local na noite de domingo com a PF para liberá-los. 

 apurou ainda que, conforme informações repassadas pela Funai, os indígenas ficaram com medo por conta da pandemia do novo coronavírus e, por isso, acionaram as autoridades.

O grupo seria formado por moradores do município de Unaí (MG), que teriam vindo a Mato Grosso para pescar na propriedade o empresário do agronegócio Norberto Mânica, conhecido como “Rei do Feijão”.

A informação, divulgada em uma rádio de Unaí, era que os índios estariam pedindo uma quantia de até R$ 35 mil para soltar as pessoas sequestradas.

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