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Médico denuncia que hospital cobra por UTI e tem estudante atuando em plantão

Postado em 14/04/2021 por

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Ministério Público Estadual (MPE) requereu abertura de inquérito policial para apurar irregularidades cometidas no Hospital e Maternidade Santa Rita, em Alta Floresta (a 791 km de Cuiabá). Documento, desta segunda (13), é assinado pelo promotor de Justiça Luciano Martins da Silva.

Médico Wagner Miranda, que é sobrinho do dono do hospital e atuava na unidade, apontou casos de exercício ilegal da medicina e exigência de cheque caução antecipado para internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

“Cansaço de ver muitas irregularidades. Pessoas que às vezes estão tentando internar familiar e o hospital pede adiantamento de tantos mil. Eu não posso falar a quantidade porque eu não manejo valores, mas acaba acontecendo”, disse.

Com isso, a delegada regional Ana Paula Reveles de Carvalho deve apurar o que foi apontado durante depoimento do médico e de enfermeiros que atuavam na unidade. Além da exigência de dinheiro, Miranda citou que estudantes de medicina atuam como médicos durante plantões e que os leitos são abertos de maneira precária.

“Sei que não é fácil montar UTI de um dia para o outro, mas era fio espalhado para todo lado. A gente literalmente andava sobre fios. Uma vez choveu, tinha buraco no teto, caiu água e deu choque no paciente. Fora que acabou a luz”, apontou.

A reportagem do  tentou contato com a direção do hospital, mas o telefone tido como da unidade, não atende.

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