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Morte de tio de deputada teria sido encomendada por familiares

Postado em 18/06/2019 por

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juina news
A Polícia do Espírito Santo pediu a prisão preventiva de Geraldo Riva e José Henrique Riva, irmão e sobrinho, respectivamente, do empresário Joaquim Riva, tio da deputada estadual Janaina Riva (MDB) que foi assassinado em março deste ano.
 
Eles são suspeitos de serem o mandante do assassinato, que ocorreu em Dores do Rio Preto (ES). Um terceiro envolvido, preso em Juara (a 690 km de Cuiabá), teria confessado a participação no crime.
 
Ao MidiaNews, o delegado titular do Município, Carlos Henrique Engelmann, explicou que uma antiga "e;briga de família"e; teria motivado a execução. Joaquim Riva, conhecido na região como "e;Tio Quincas"e;, teria ameaçado o sobrinho dias antes do assassinato. 
 
"e;O irmão e o sobrinho do Joaquim Riva resolveram 'neutralizar' essa ameaça e contrataram outras pessoas para matar a vítima. Era uma briga antiga de família"e;, explicou. 
 
 Ainda de acordo com Engelmann, Geraldo Riva e José Henrique Riva estão foragidos. 
 
Em entrevista à Rádio Tucunaré, na manhã desta terça-feira (18), o delegado também explicou que o pagamento pelo assassinato teria sido feito em duas parcelas de R$ 15 mil, sendo que a segunda só seria paga quando o "e;serviço fosse concretizado"e;. 
 
"e;Segundo esse morador de Juara, que confessou a participação, [o valor] foi de R$ 30 mil, mas que no primeiro momento o sobrinho da vítima [José Henrique Riva] pagou apenas R$ 15 mil"e;, disse. 
 
Conforme o delegado, uma gravação onde "e;Tio Quincas"e; ameaça o sobrinho foi entregue à Polícia do Espírito Santo. No áudio, a vítima teria dito que "e;não gostava de José Henrique Riva"e; e que era a pessoa que ele "e;mais odiava no mundo"e;. 
 

O crime

Joaquim Riva, de 70 anos, foi assassinado com três tiros na cabeça na manhã do dia 9 de março deste ano, na região de Córrego do Gomes, em Dores do Rio Preto (ES).
 
Na época, a parlamentar explicou que a vítima estava de carro, na companhia do irmão Jorge Riva a caminho do sítio da família quando o veículo foi "e;fechado"e; por outro automóvel. 
 
Eles foram rendidos por dois homens armados e teriam entregado todos os objetos de valor, além de dinheiro, aos bandidos. Porém, Jorge foi amarrado e colocado no porta-malas do carro. 
 
Momento em que Joaquim foi alvo de três dispararos dos criminosos, que fugiram em seguida. 
 
Os criminosos foram localizados pela Polícia Rodoviária Federal, no Distrito de Barra Mansa (RJ), poucas horas após o crime.
 
Conforme a PRF, ao obter informações sobre a placa e o modelo do veículo utilizado pelos bandidos, os policiais incluíram a placa suspeita no sistema de rastreamento nas rodovias, o que possibilitou a abordagem do carro.
 
Após a prisão da dupla, Jorge Riva fez o reconhecimento dos suspeitos, de 58 e 23 anos, por meio de foto.
 
Eles seriam do Estado de São Paulo e teriam ido até o Espírito Santo para cometer o crime. Até o momento não se sabe a motivação do homicídio.

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