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PM fecha 2 festas clandestinas em 2 cidades de MT; advogado é preso

Postado em 13/03/2021 por

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Cerca de 60 pessoas foram pegas de supresa pela Polícia Militar em festas clandestinhas na madrugada deste sábado (13). Em Sorriso ( a 340 km de Cuiabá) haviam 40 pessoas e no flagrante em Rondonópolis ( a 218 km da Capital) mais 20, que se aglomeravam e descumpriam o decreto estadual. As “baladas” ocorreram durante o pior cenário da pandemia, em que a taxa de ocupação das UTIs públicas chegam aos 95,1%, sendo que em algumas unidades de saúde já não restam mais leitos. O   apurou que ontem 102 pacientes, em estado grave, estavam na “fila” aguardando por leitos na central de regulação.

Segundo informações da Polícia Militar, o primeiro caso ocorreu por volta das 21h, em Sorriso. Equipes de serviço realizavam rondas pela cidade, quando foram informadas sobre uma denúncia de festa clandestina que ocorria em uma fazenda, na zona rural.

No local, os policiais encontraram cerca de 40 pessoas aglomeradas, descumprindo as medidas de prevenção à Covid-19. Elas foram imediatamente dispersadas e o organizador do evento foi preso.

Em Rondonópolis, o flagrante ocorreu por volta das 1h da madrugada deste sábado, em um bar. A Polícia Militar realizou a abordagem após perceber um grande número de veículos estacionados no local, o que indicava a ocorrência de aglomeração. 

Dentro do estabelecimento, eles encontraram cerca de 20 pessoas fazendo o uso de bebida alcoólica e se aglomerando, contrariando o decreto estadual. Com a chegada dos militares, vários indivíduos começaram a se esconder nas margens do Rio Vermelho. Nesse momento, os policiais ordenaram que todos retornassem ao local. 

Mesmo sob a ordem dos militares, um suspeito tentou fugir e acabou sendo detido, juntamente com o proprietário do recinto. A PM encaminhou ambos para a delegacia, onde foi feito contato com o advogado plantonista, pois um dos conduzidos, o que tentou fugir, se identificou como advogado.

No entanto, o advogado plantonista se recusou a comparecer ao órgão porque, segundo ele, o detido não estava no exercício da função, mas sim em um momento de lazer.

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