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Seduc determina retorno presencial dos professores, mas mantém aulas online

Postado em 18/05/2021 por

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OGoverno de Mato Grosso, por meio da por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), determinou o retorno dos professores ao trabalho presencial. Permanecem em teletrabalho apenas os profissionais considerados dos grupos de risco ao novo coronavírus. A nova portaria, no entanto, não determina o retorno das aulas presenciais.

Conforme o documento, nº 333/2021, que será publicado no Diário Oficial do Estado que circula nesta segunda (17), serão retomados apenas os plantões pedagógicos por agendamento, com a presença de, no máximo, cinco alunos por sala e com a adoção de todas as medidas de biossegurança.

O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) se mostrou contrário ao retorno dos professores da rede pública do Estado às salas de aula de forma presencial. Presidente Valteir Pereira anunciou que fariam uma assembleia geral para a próxima sexta (21) para que a classe se mobilizasse contra portaria da Seduc, por considerar que o documento pedia o retorno integral dos professores às salas de aula.

“Nas unidades escolares, assessorias pedagógicas, Casies, CEFAPRO e Diretorias Regionais fica estabelecido o retorno de regime de trabalho presencial em 100% do efetivo de servidores”, diz portaria contestada pelo Sintep.

A portaria, no entanto, segundo a Seduc, prevê que as mudanças são apenas para profissionais que estavam, desde o início de março, dando aulas remotas em teletrabalho.

Na sede da Seduc-MT, em Cuiabá, o retorno 100% presencial dos servidores já ocorreu no início de maio com jornada das 8h às 18h.

Vacina

A portaria também estabelece que os servidores enquadrados nos grupos de risco só devem retornar ao trabalho presencial 15 dias após o recebimento da segunda dose ou dose única de qualquer vacina imunizante contra a Covid-19.

Sistema híbrido

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) estuda a possibilidade do retorno das aulas na rede estadual de ensino, no sistema híbrido, para o início de junho, respeitando as medidas de biossegurança para evitar a disseminação do coronavírus. Por causa da pandemia, desde o final do mês de março de 2020 as atividades de ensino ocorrem de maneira não presencial, com aulas online e uso de material didático impresso.

As escolas já estão preparadas para receber os estudantes com segurança, mas a data de retorno está condicionada à situação epidemiológica no Estado. A ideia é que a volta ocorra com 50% dos alunos em sala de aula, alternando a presença dos estudantes e dando prioridade aos anos iniciais.

Lei aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Mauro Mendes, que coloca a educação como serviço essencial durante a pandemia, prevê que os primeiros a retornarem às salas de aula serão os alunos que não possuem acesso à internet.

Aos pais está garantido o direito de escolher se o filho vai retornar à escola, ou continuar os estudos apenas de forma não presencial.

Sete estados já retomaram ou determinaram o retorno das aulas no sistema híbrido: Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe. (Com assessoria)

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