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Mulher e amante tramam e degolam cabeça de ex-marido com machado

Postado em 02/06/2021 por

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Um casal foi preso em flagrante por envolvimento na morte de Augusto César da Silva, de 38 anos, que chegou a ter a cabeça decepada no crime. Segundo a polícia, eles praticaram ainda os crimes de ameaça, agressão e coação no curso do processo de investigação, já que destruiram provas do crime, ameaçavam testemunhas e planejavam fugir. Os suspeitos são a ex-mulher da vítima e seu amante, de 37 e 21 anos, respectivamente.

Augusto foi morto em 24 de maio deste mês. Apuração da Delegacia de Santa Terezinha aponta que os dois que tramaram a morte de Augusto. A cabeça foi achada ao lado do corpo em uma casa na Comunidade Paulista do Araguaia, conhecida como Comunidade Torre, em Santa Terezinha.

A Polícia Civil do município foi comunicada de que o casal chegou na residência da família do amante ameaçando os familiares dele e dizendo que todos eram traiçoeiros, pois queriam denunciá-los à polícia pelo crime cometido. O rapaz avançou contra sua irmã e quebrou uma cadeira. A moça então correu para se abrigar em um quarto e ele continuou a agressão. A mãe dele tentou impedir e o mandou embora da casa, quando ele saiu ameaçando novamente a família. 

Uma equipe da Polícia Civil foi até a residência e, depois de apurar a agressão e as ameaças, soube que os dois suspeitos planejavam fugir do município. Foram realizadas diligências pela comunidade e o casal foi localizado e preso em flagrante pelos crimes no âmbito familiar e não pelo homicídio.

Encaminhados à delegacia, os dois foram autuados em flagrante por lesão corporal e coação no curso do processo. As prisões foram ratificadas pela Justiça nesta segunda (31), que converteu os flagrantes em prisões preventivas.

O delegado José Ramon Leite explica que nas diligências realizadas para apurar a autoria do crime, assim como a realização de perícia, a Polícia Civil reuniu informações de que a mandante do crime foi a ex-mulher da vítima, que agiu em conjunto com o amante. 

A Polícia Civil apurou ainda que os dois suspeitos estavam destruindo provas do crime. Eles jogaram em um córrego a arma usada no crime, um machado. Além disso, haviam descartado roupas que estavam usando no dia da ação criminosa.

“A Polícia Civil entendeu que os dois estavam coagindo pessoas que sabiam do crime que eles cometeram. Além da lesão corporal cometida contra um familiar que tinha conhecimento do homicídio que ambos admitiram a autoria”, explicou o delegado José Ramon.

Os dois responderão pelos crimes de homicídio qualificado, fraude processual, coação no curso do processo e lesão corporal prevista na Lei Maria da Penha. 

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