Adolescente que estava desaparecido é encontrado com as mãos amarradas e decapitado em Juruena

Postado em 07/07/2022 por Redação Rádio Princesa FM

O “tribunal do crime” fez mais uma vítima. Um adolescente de apenas 15 anos identificado como  Ariel Silva De Andrade, foi assassinado cruelmente possivelmente por decisão de uma facção criminosa. Ele estava desaparecido há dias e seu corpo foi encontrado com as mãos amarradas e decapitado no município de Juruena. O corpo já estava em avançado estado de decomposição. 

O delegado Dr. Mateus Almeida Oliveira Reiners, disse que na data de hoje dia 06, a Polícia Civil foi informada sobre a existência de um corpo encontrado na zona rural daquele município, sendo diligenciado uma equipe de policiais até o local juntamente com a funerária que deu apoio no resgate do corpo, e peritos técnicos que realizaram coletas de dados no local onde foi encontrado o corpo que estava enterrado com as mãos amarradas e decapitado.

O delegado disse que devido as vestes que foram encontradas no cadáver, tudo indica que se trata do jovem Ariel que estava desaparecido desde o dia 31 de maio, quando foi visto na cidade de Juruena com um grupo de pessoas, e após as 18:00h saíram do local e Ariel não retornou mais, sendo seu último contato as 21:00h nas proximidades de um posto de combustível.

Segundo informações do delegado, o ex patrão de Ariel que registrou o desaparecimento do rapaz, disse que o jovem ficou aproximadamente 90 dias em uma fazenda com sua equipe fazendo alguns trabalhos de empreitas, ocasião em que ele contou para os demais colegas que no estado do Maranhão onde residia antes de vir para Mato Grosso, participou de um grupo ligado a uma facção criminosa, chegando a postar em suas redes sociais, símbolos da facção criminosa, o que leva a polícia a investigar a possibilidade da facção rival ter descoberto que Ariel estava na cidade de Juruena e o atraiu para realizar um possível acerto de contas, fatos que foram reforçados devido o estado em que o corpo do jovem foi encontrado com as mãos amarradas com um fio e a cabeça decepada do corpo, modus operante de execução de facções criminosas.

Conforme o delegado Mateus Almeida, o corpo passará por exames de necropsia para confirmar a identidade do jovem Ariel.