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Postado em 20/08/2019 por Redação Rádio Princesa FM
juíza da 7ª Vara Criminal Ana Cristina Mendes manteve a prisão de Francisvaldo Pereira de Assunção, alvo da Operação Fake Delivery deflagrada nesta segunda (20). A audiência de custódia foi realizada por volta das 19h de ontem. O processo segue sob sigilo, por isso não há mais informações. Francisvaldo tem ensino superior e foi levado para o Centro de Custódia de Cuiabá.
Rogério Florentino/Olhar Direto
Francisvaldo Pereira de Assunção é ex-adjunto de Administração Sistêmica da Educação
Ex-adjunto de Administração Sistêmica da secretaria de Educação, durante a gestão de Rosa Neide (PT), hoje deputada federal, Francisvaldo é funcionário efetivo da pasta e atua como assessor do deputado estadual Valdir Barranco (PT).
Na operação, a Delegacia Fazendária (Defaz) investiga suposto esquema na compra de materiais escolarespara alunos indígenas, em 2014, que não teriam sido, na totalidade, entregues.
À época foram “gastos” R$ 1,1 milhão. O caso começou a ser investigado após denúncia feita junto ao extinto Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção (GTCC), comandado por Adriana Vandoni, em 2015.
Segundo a Defaz, não foi comprovada a necessidade de aquisição dos materiais, não houve planejamento nas aquisições, não ficou comprovada a vantagem na adesão carona de registro de preço nº. 05/2013, os contratos foram substituídos por ordens de fornecimento, e não houve comprovação de destino de material de expediente.
Para se ter uma ideia, informações inicias mostram que parte dos materiais, estimados em R$ 884 mil, foram entregues no setor de patrimônio da Seduc. O restante, de R$ 1,1 milhão, foi supostamente entregue na sede da Seduc a Franscisvaldo.
A Defaz, por sua vez, alega a existência de indícios de que os materiais foram adquiridos já com o objetivo de desviar recursos, já que o responsável pela Coordenadoria de Educação Escolar Indígena (2010/2016) declarou que não lhe foi solicitado qualquer tipo de informação.
Rdnews
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