Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade Leia Mais e, ao continuar
navegando, você concorda com estas condições.
Postado em 15/09/2020 por Redação Rádio Princesa FM
Presidente da Câmara de Cuiabá, Misael Galvão não acredita em prejuízos à reeleição de Emanuel Pinheiro (MDB) que virou réu em ação na Justiça Federal, que apura suposto pagamento de “mensalinho” a deputados estaduais na Gestão Silval Barbosa. No sábado (12), o PTB de Misael anunciou apoio à reeleição de Emanuel e, durante convenção, aprovou a indicação de Milton Correa para vice.
“O prefeito já tem feito a sua defesa e agora vai falar novamente com a sociedade. Esse é problema que ele vai ter que encarar, discutir com a Justiça e provar sua inocência. Não vai prejudicar a reeleição e o eleitor vai poder ouvir a fala do prefeito e fazer sua avaliação”, disse ao .
Misael tenta evitar que volte ao plenário para votação o relatório da CPI que pede o afastamento por 180 do prefeito para investigação das acusações de Silval e Silvio Corrêa, ex-chefe de Gabinete, que filmou Emanuel recebendo dinheiro. O prefeito nega que tenha recebido propina e alega que o valor se tratava do pagamento de dívida de Silval ao ser irmão, Popó Pinheiro.
Para o presidente da Câmara, não haveria necessidade do desgaste com nova votação do relatório, pois o Legislativo teria seguido os trâmites legais, mas garante que vai respeitar a decisão judicial que mandou o plenário votar novamente, enquanto aguarda resultado do recurso. Tanto que já enviou o documento à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara para reanálise.
“O vereador Marcelo Bussiki foi à Justiça e nós respeitamos, mas entendemos que fizemos nosso papel dentro da legalidade e temos direito ao recurso. Se sair a decisão a nosso favor, tudo bem. Mas se tiver que votar novo, nós vamos seguir tranquilamente”, disse.
Eleições
Durante a convenção no sábado, Misael reafirmou o apoio ao prefeito, logo após ser divulgada a decisão da Justiça Federal tornando réus Emanuel e outros 9 ex-deputados acusados pelos crimes de corrupção ativa e associação criminosa.